quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Os índios serão sugados



Vai acontecer com os indígenas a mesma coisa que acontece com o lixo em Estocolmo, que vai parar debaixo da terra para ser reciclado e ser transformado em mercadoria. Só que com os índios é um pouco diferente; continuarão sugados pelos direitos mercantilistas que tomarão cada vez mais suas terras, destruirão suas áreas verdes e  extinguirão gradativamente sua legitimidade cultural histórica.

Eles precisam desaparecer para a agropecuária crescer. Produtores precisam cada vez mais de espaço para investir no plantio de soja, engordar a Friboi e deixar o governo brasileiro bem na fita com um PIB que avançou num todo 0,6% da economia no primeiro trimestre de 2013. Um dos motivos que levou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em junho deste ano a pedir novo formato da política indigenista, alegando que o setor tem peso econômico no país e que a população indígena e que a politica de demarcação de terras impede o desenvolvimento do setor.

A ONU, em julho do ano passado, publicou uma nota e cutucou sutilmente a medida do governo Dilma, que, de uma forma desapercebida, não dá importância aos tratados de análise das políticas indigenistas. A portaria 
303/2012 da Advocacia Geral da União(AGU) prevê a orientação aos advogados de tomar providências relacioandas à assuntos indígenas sem consultar o órgão Federal. A AGU consegui o poderio desgarrado de auditar a gestão de direito de posse das terras eximindo a ciência da Funai a respeito.

A Organização Internacional puxou a orelha dos petistas ao lembrar que os tratados e inclusive
  a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil faz parte, estabelece que as populações tradicionais devem ser consultadas nessas situações. Foi mais uma manobra para se esvair das críticas. Um belo papel de órgãos "desavisados".

E por falar em belo, a construção da Usina lá Pará sob projeto do PAC(Programa de Aceleração do Crescimento) vai de vento em poupa depois da aprovação dos licenciamentos ambientais  pelo juiz Marcelo Honorato. Ele assou por cima da CIMI (Conselho Indigenista Missionário) alegando que a área da construção e a abrangência
 não tinha relação alguma. Eu vejo, e muita. Quanto maior a devastação ,maior o desmatamento e depreciação do legado cultural, pois as tribos se dispersarão, assim como parte da história nacional.

 Nessa linha tenue entre poder e terra existem o conhecimento da biodiversisdade da qual o povo indígena é detentor e que num piscar de olhos, através de acordos majoritários entre aldeias e ministério público, vai continuar levando o conhecimento da medicina das ervas e plantas para fora do nosso território e enchendo os cofres das  farmacêuticas internacionais. 

Os índios podem até serem chamados de assassinos por terem matado nove servidores num espaço de 15 da Funai que cercaram as  as terras do Vale do Javari, interior do amazonas. Eles não abriram mão do direito de permanecerem isolados, pois deve ter sido a única maneira de preservação, depois de chegarem a real conclusão de que os acordos só lhes renderam meros subsídios como também nem o direito de articulação fora do Congresso. 

O povo dono de 274 línguas particulares de suas terras, e da sabedoria singular sobre os melhores remédios da natureza pedem o espaço para se reservarem, antes de serem levados à penitencia pelos canos da desigualdade.


quarta-feira, 31 de julho de 2013

Regime de sentimento



Vou fazer uma dieta. Dessa vez não é o chocolate, a pizza nem a lazanha que saem de cena. Vou dosar meus sentimentos, te cortar dos meus pensamentos, te deixar só no subconsciente para ver se pelo menos assim você me deixa trabalhar em paz.

Vou racionar minha volúpia, interromper o chat no face, desativar o whassap. Deletarei seu número do meu telefone, mas antes, como quem não quer nada além de enganar a si mesmo, vou deixar anotado na agenda velha no fundo da gaveta.

Já agendei um analista e vou conversar com ele do mesmo jeito que dialogava com o endócrino sobre a minha ansiedade por açúcar. Pretendo passar lá toda semana para ver se a cada dia eu deixei um décimo da sua presença  na beira do meu esquecimento.

Bati um papo com alguns nutricionistas. Eles já me conhecem antes de você- são meus amigos- e podem me dizer como que eu faço para parar de pensar no seu rostinho meigo o tanto quanto eu deixei de pensar em brigadeiro.

Vou calcular as calorias da alma na dieta dos pontos e contar quantas vezes sua hostilidade já me fez chorar. Vou deixar de atender suas ligações. Entrarei em recesso de você para ver se eu me equilibro.
Vou chorar escondido lembrando daquele beijo que me deu de madrugada à caminho da capital daquele país que mudaria a sua história.

Comprei passagens para o Sul. Vou passar uma semana longe daquele barzinho onde nos encontramos muitas vezes. Quem sabe assim eu não me reencontro, me concentro e ponho em prática a ideia de continuar o livro das crônicas  de amores solúveis.

Vou correr mais. Pegar mais ferro e passear com o meu cachorro por mais tempo. Uma dose de serotonina cairá nas minhas veias e me fará mais feliz ainda do que você me fez naquele final de semana de inverno.

Vou continuar lembrando de você, ainda que eu tenha emagrecido mais e me matado de tanto trabalhar, vou olhar no meu pefil do Face e ver que a nossa foto junto não é tão ruim assim.

domingo, 2 de junho de 2013

Equívocos



Quando a gente  foi tomar café para nos conhecermos melhor naquele domingo de manhã, pensei que o que seus olhos transmitiam era a verdade em estar ali me observando. Que te fazia bem ouvir minha voz e o meu discurso feminista independente que afirmava que eu conseguiria ficar sem te ver por muito tempo. Era a mais pura inverdade que consegui lançar só para não mostrar que na real eu voaria no seu pescoço e te beijaria facilmente.

Daí logo em seguida, depois da troca das centenas de mensagens ao longo da semana em que você dava a entender que se preocupava comigo, comecei a pensar que a gente poderia dar certo.

Naquela vez em que nos encontramos sábado à noite, antes do toró que molhou meu sapato azul camurça, imaginava que as minhas aspirações faziam alguma diferença para você, que sentado à minha frente, comia desesperado um lanche mas mesmo assim fazia cara de quem estava entendendo tudo o que se passava comigo.

Te mandei mensagens no celular feito adolescente, e em todas elas obtive as respostas que desejei. Foi  aí que escolhi acreditar que eu era a pessoa em que você pensava antes de dormir, da mesma forma como você era para mim. Achei que estava me enganando e me iludindo em doses homeopáticas. E quem nunca fez isso um dia quando garoto ou garota e repediu na vida adulta?




Fiquei mega feliz ao ver que suas mensagens inbox do Face chegavam para mim mesmo  de madrugada, provavelmente depois que você chegava da casa dela e ia tomar um banho para ver se te lavava a culpa em ter saído com uma e alimentado a esperança de outra.

Daí eu pensei que estávamos juntos, porque eu fazia um esforço danado para casar a minha agenda com a sua para te levar à estreia de um filme nacional que dispensei minhas amigas e pus você no lugar delas. Foi bom, eu sei. Tão melhor ainda foi perceber que nunca mais priorizo a sua pessoa entre as minhas amizades.

Pensei de novo que você tava a fim de mim quando conseguiu me encontrar antes da cervejada com os seus amigos. Só quando você foi embora saquei que se você me quisesse mesmo me levaria junto. Daí eu acordei e resolvi não mais insistir que você fosse correr comigo sábado de manhã, como nos acostumamos nos últimos seis meses.

Daí eu entendi que entre nós só rolou carinho e cordialidade. Doeu até aceitar totalmente a ideia de que não éramos o que tinha pensado.  Então eu me enganei de novo pela enésima vez e sentei no sofá para continuar escrevendo outros capítulos sem pé nem cabeça da minha vida em que em um deles você foi co-autor de um desfecho mequetrefe.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

pessoas preciosas


Pessoas preciosas

como manter uma dessas na nossa vida

Colecionamos momentos e sensações em todas as épocas da nossa vida. Desde o primeiro dia de aula na primeira série até a morte de um parente ou amigo, há um único denominador que nos move a lembrar dessas ocasiões; a emoção. É nessas horas que a adrenalina aflora, a pressão aumenta, a sensibilidade aguça e nos impressionamos exatamente com tudo. São dessas sensações que deveríamos nos valer todos os dias.
Quando damos o primeiro beijo a história é a mesma. Um turbilhão de expectativas pode ir pelo ralo diante de um nervosismo ou nos deixam  acordados metade da noite porque não conseguimos dormir direito pensando naquele momento ímpar da mistura de êxtase, medo e ansiedade.

Este conjunto de percepções formam o capítulo da nossa história em que aquela pessoa se torna especial pois conseguiu nos cativar por uma carícia ou por um jeito de falar. São sentimentos rasos que nos prendem ao outro ser borbulhando de volúpia. Esse prazer é bom. O que entristece é acreditar que na dolescência nossas relações são baseadas nesses pilares solúveis.

A medida em que crescemos mudamos a forma de pensar sobre a referência de alguém especial. Levamos em conta a consideração dela por nós e percebemos se ela conseguem ficar ao nosso lado quando vomitamos por beber demais naquela festa ou se o carinho dela ainda persiste depois do vexame que a fizemos passar em público e pedimos perdão.

A gente também elenca os contras para ver se ela continua na nossa vida. Acredito que mais que mensurar e fazer análises das relações,  gostoso é viver o cotidiano na tentative de alcançar a paz do coração do outro.

Isso pode acontecer de repente, por acaso, trombando com um amigo do colegial que te apresenta o novo colega de faculdade que ele acabou de conhecer. Olhares, mãos, ideias e sensações se cruzam e seguem rumo à estabilidade emocional que um dia tanto desejamos. O outro chega na nossa vida e não é mais chamado como estranho. É portanto uma preciosidade em forma humana.

Deve ter sido assim com Chirs Medina, autor da declaração de amor em vídeo para a namorada Juliana Ramos. O rapaz de 27 anos fez um vídeo na data em que ele a pediu em casamento. Infelizmente em 2009 ela sofreu um acidente que a deixou paraplégica em uma cadeira de rodas.

Mesmo que Juliana se encontre debilitada e a convivência com ele pareça um fardo, isso é só impressão. Chris não se importa em carregá-la nos braços embora a situação não seja nada romântica. Chamo isso de amor incondicional. Que ultrapassa a barreira das dificuldades que encontramos. É nessa hora que deveríamos lembrar de não colocar impecílio nas minhas próprias metas, muito menos nas oportunidades de fazer feliz quem a gente gosta.
Fico pensando se ele já não teve vontade de jogar as coisas dela pela janela e Julian, se não teve a oportunidade de bater na cara dele e brigar para valer por algum motivo relevante. Certamente sim. E não deve ter sido poucas vezes. Não dá para saber qual foi a intensidade desses barracos sentimentais, mas uma coisa é certa. Eles se amam de verdade e Chris parecer ter um grau maior ainda de caridade por superar tudo isso ao lado dela.

Tenho certeza de que todo mundo gostaria de encontrar um Chirs Medina no meio do caminho. Aos que já encontraram recomendo parcimônia nas repreensões ao parceiro para não sofrer um remorso causticante caso o destino leve embora quem tanto te prestigiou. Indico também praticar o amor incondicional como o rapaz aí fez. Acima das desavenças e  possíveis circunstâncias dolorosas continuar amando quem te faz um bem danado.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Além das dádivas


Celebrar a vida nos pequenos detalhes faz uma diferença danada. Quando nos damos conta de como cada movimento do nosso corpo é importante, refletimos sobre a dificuldade que as pessoas com mobilidade reduzida têm para conduzir um copo d’água à boca, dar pequenos passos e o perrengue que é se deslocar numa megalópole sem infraestrutura suficiente. Todas essas reflexões nos tornam humanos, a ponto de olhar o próximo com mais sensibilidade e perceber que se não fosse a misericórdia de Deus teríamos perecido há tempos.

Acredito que bons momentos e fatalidades têm o mesmo valor divino atrelado aos propósitos. Cada situação benéfica que nos ocorre tem um significado enorme nas nossas lições diárias. Nossos testes de paciência e gratidão nos são enviados espontaneamente graças à soberania de Deus em provar os seus servos no tempo propriamente Dele. E não é diferente com as atrocidades e perdas, aos quais estamos sujeitos a presenciar.

Jesus Cristo nos avisa, através do livro escrito por seu discípulo João, no capítulo 16, que teremos aflições, mas se estivermos Nele com bom ânimo, as tribulações não exercerão tanto impacto em nossas vidas. O verbo é certo, pois como o futuro a Ele pertence, já estava predestinado que assistiríamos de camarote alguns fracassos das nossas vidas. Ou ainda, seríamos o ator principal. Mas alivia pensar que Ele está conosco para não dos deixar naufragar no mar de nossas lamentações.

Amar a Deus e seus preceitos sobre todas as coisas é a chave para internalizar o nosso papel cristão nesta Terra. Por mais que a conta chegue no vermelho, que o preço do tomate suba loucamente, que o nosso ente querido ainda não tenha entendido o significado do perdão, que o nosso melhor amigo pise na bola toda a semana, que os mais chegados ou nosso pais não estejam mais em nosso meio, temos que internalizar a retidão a Deus nessas e noutras circunstâncias.

Pensem como o amor de Deus pela nossa vida é imenso. Ele já deixou escrito que os momentos de incredulidade bateriam à nossa porta. As dúvidas sobre se Ele continua a ouvir nossas orações, infelizmente tendem a ser o primeiro pensamento do dia. Mas assim como descreveu Habacuque, ainda que decepcione o fruto da oliveira, ou seja, por mais que situações e pessoas nos decepcionem, todavia me alegrarei no Senhor.

E tem como não ficar triste quando alguém morre ou ao término de relacionamentos? Para alguns o desespero é o único amigo, mas para quem se conscientiza que cada qual deve levar a sua cruz, -assim como Paulo tinha um espinho na carne mas não deixou de levar o Evangelho, suportará o bom combate- é o que temos como consolo de alma. E tudo passa. Ainda bem.

Que as adversidades não nos afastem da graça divina e do cuidado do Mestre. Os nossos sentimentos devem ser como o da mulher do fluxo de sangue, que surtiram efeito em meio ao alvoroço da multidão. Andar com Deus é ter consciência de que estamos na contramão mais perfeita que poderíamos estar. É entender que se aceitamos Jesus Cristo como nosso amigo, pai, irmão e guia fiel, Ele nos assistirá em meio a tudo isso. Nosso exercício, embora naufraguemos, é entender que por graça ainda estamos aqui por algum motivo.



Enquanto isso, amar a Deus sobre todas as coisas implica fazer coisas que nosso juízo teima em não aceitar de primeira. Muita vezes para alcançarmos desejos do coração que foram protocolados com o aval Dele, temos que render graças pelo que menos compreendemos. Há situações que Deus não nos faz saber o porquê de as experimentarmos. Mas a certeza que tenho é que em meio a minha dor, alguém se fortifica na fé e no amor de Deus e pode até cessar o lamento por algum motivo.

Viemos ao certo para sermos imagem e semelhança Dele e para que isso aconteça percorremos caminhos árduos. Mas Ele nos quer assim. E gratificante é pensar que não é para sempre. Amanhã quem tanto te incomodou precisa ser ajudado e você precisa estar lá, manso e humilde. Fazer o que? Amar, compartilhar e superar. Uma hora ou outra a situação muda e você percebe que aprendeu a perdoar, e o outro amadureceu.

Aos casados, que vivam a integralidade da relação com o mentor Jesus Cristo. Que observem a natureza juntos, o cantar dos pássaros e a respiração dos filhos ao cair no sono. Momentos são folhas de outono no vento do esquecimento. Vale guardá-las, porém o aroma se perderá. Não deixe de cheirá-las enquanto pode, ainda que o trabalho, o trânsito te consumam e ofusquem o valor disso tudo.

Aos que ainda não encontraram uma pessoa especial ou não querem se relacionar, que escolham a comunicação e a retidão com o Altíssimo, busquem viver tal época de suas vidas com o maior comprometimento, pois é a melhor prova de amor que podemos dar a Ele enquanto vivermos. Servir a Deus enquanto solteiros é a prova dos nove que Ele precisa para ter certeza de que conseguimos viver em prosperidade de espírito, abundantes em graça dentro de nós, mesmo que ao nosso lado não exista ninguém fisicamente.

Se há um bom propósito para Deus, este é que sejamos humanos para todos aqui na Terra. E acredite, quando você estiver arraigado no solo do coração Dele, firmado na Rocha não só feita de promessas, mas de salvação e paz de espírito, ele sobejará dádivas e a pessoa que você tanto pediu aparece. E olha que acontece quando você não está tão necessitado assim. Bom é saber que Ele vela pela sua palavra para cumpri-la.

Amar a Deus sobre todas as coisas, sobre as dificuldades e decepções é a receita para viver em paz. Nós sabemos que Ele é fiel. Agora o validar da nossa fé é estar com Deus pelo que Ele é, não tão somente pelo o que pode nos dar. Ele observa nossa lealdade com ou sem bens, casamentos, e títulos terrenos que conquistamos. Ele quer sobretudo nossa intimidade espiritual. Sigamos por fim na conquista pelo coração Dele, além das dádivas que ele pode nos oferecer.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Amor em metáforas


Amor não suplica. Amor implica. Resulta em longas etapas de parcimônia, benignidade, e pureza vividas entre dois interessados. Amar não é cargo vitalício. É vaga temporária. Para preenchê-la e mantê-la é preciso perseverança, solicitude, determinação. A criatividade para entreter o outro precisar ser constante.  Criar motivos para ouvir a pessoa, mesmo que até de madrugada, depois do  programa do Jô Soares, de preferência.

Ser ouvido e tolerado também é bom. Banho e cafés da manhã demorados precisam fazer parte da receita do envolvimento. Sem se preocupar com a conta que vai chegar depois, porque provavelmente ele vai te ajudar a pagar. Vai te ajudar a apagar os conflitos internos com um corretivo bem particular assim como o timbre de voz dele, único e sinfônico que te alarma aos domingos.



 

Amar é criar artifícios constantes para ser notado. Um exercício quase diário. Se não conseguir por muito tempo, considere-se um empreendedor que recindiu o contrato com o fornecedor por falta de verba. Para alavancar os negócios apostam boa parte das suas ações em uma nova tendência de mercado. Se o retorno não foi com o desejado, desfazem parcerias e encerram a conta na Bovespa do sentimento. Deveríamos aprender a empreender melhor nossas emoções.

Imagina se eles lamuriassem pelo rombo que a concorrência fez no capital deles.  Por isso jogam as redes em outras baias, caçam novos colaboradores e não muito depois, puxam o anzol com bons resultados.  Acho que o Eike Batista ama bem pra caramba. Ele demitiu funcionários depois da queda das ações, caiu 93 posições, mas continua entre os mais ricos do mundo. Eike não deixou de valorizar-se. Todo mundo deveria fazer isso também.




Do mesmo jeito que fruta madura depois que cai do pé, amor tem prazo de validade. Alguns romances perduram a barreira da distância entre cidades e continentes vizinhos. Outros tentam cruzar oceanos, se perdem no mar das emoções alheias mas não chegam no destino desejado.Amar é andar de mãos dadas no escuro esperando tropeços e escorregões. Vale acreditar que quando isso acontecer ele estará ao lado para cair junto na lama.